Desenvolvimento Humano: Um breve resumo
O ciclo da vida se inicia logo após a fecundação do óvulo com o espermatozoide, assim formando um feto, após determinado período forma-se um bebê, que aos nove meses gestacionais estará pronto para o nascimento. O desenvolvimento humano se concentra no estudo científico dos processos sistemáticos de mudanças que ocorrem nas pessoas. O trabalho dos cientistas do desenvolvimento pode gerar um grande impacto na vida das pessoas, o produto das pesquisas têm aplicações, na maioria das vezes, na criação, educação e saúde das crianças. Os desenvolvimentista são indivíduos empenhados no estudo profissional dos aspectos observados que se transformam ou que permanecem razoavelmente estáveis no processo de dsenvolvimento humano:
O estudo científico do deselvolvimento humano está em constante evelução. As questões que os cinetistas tentam responder, os metódos que utilizam e as explicações que propõem são mais sofisticadas e mais diversificadas do que eram há dez anos. Essas mudanças refletem progresso no entendimento à medida que novas investigações questionam ou se apoiam naquelas que as antecederam (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
O estudo em desenvolvimento humano tem sido construído de maneira interdisplinar. Alimenta-se de um expressivo espectro de disciplinas, dentre elas a psicologia, psquiatria, sociologia, antropologia, biologia, genética, ciência da família, educação, história e medicina. Segundo Papalia e Feldman (2013), os três principais domínios estudados pelos cientistas do desenvolvimento, são: desenvolvimento físico, que corresponde ao crescimento do cérebro, as capacidades sonsorias, habilidades motoras e a saúde. O desenvolvimento cognitivo referente a aprendizagem, atenção, memória, linguagem, pensamento, criatividade e raciocínio e por fim, o desenvolvimento psicossocial, responsável pelo estudo das emoções, da personalidade e as relações sociais.
A divisão do ciclo vital em períodos se trata de uma construção social, ou seja, um conceito oou prática que parece natural à aqueles que o aceitam, mas que é uma invenção de determinada cultura ou sociedade, sendo assim, o conceito de infância foi se modificando ao longo do tempo de sociedade para sociedade. Na perspectiva de Bock, Furtado e Teixeira (2009), algumas influências sobre o desenvolvimento têm origem principalmente na hereditariedade que corresponde a sua carga genética, o crescimento orgânico tratando-se do aspecto físico, maturação neurofisiológica que torna possível o desenvolvimento comportamental e o meio que engloba todos os ambientes que o indivíduo está inserido. Nesse sentido, os estudiosos estão interessados nos processos universais vivenciado por todos os seres humanos normais, bem como as suas diferenças individuais nas características, influências e consequências do desenvolvimento.
Desenvolvimento Infantil
Desenvolvimento Infantil (Primeira Infância)
Esse período compreende do nascimento até os três anos de idade, no nascimento todos os sentidos e sistemas corporais funcionam em graus variados, o cérebro aumenta em complexidade, sendo altamente sensível as influências ambientais e ocorre o crescimento físico e o desenvolvimento de habilidades motoras. As capacidades de aprender e lembrar estão presentes (mesmo nas primeiras semanas), a utilização de símbolos e a capacidade de resolver problemas (por volta do final do segundo ano de vida) e a compreensão e o uso da linguagem são rapidamente desenvolvidos. É perceptível também a formação de vínculos afetivos com pais e outras pessoas, desenvolvimento da autoconciência e aumento do interesse por outras crianças (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Desenvolvimento Infantil (Segunda Infância)
Nesse período em questão do desenvolvimento que acontece entre os três e os seis anos de idade, o crescimento é constante e a aparência mais esguia torna-se mais parecidas com as de um adulto, o apetite diminui e são comuns aparesentarem distúrbio do sono, além do aprimoramento das habilidades motoras e aumento de força física. O pensamento da criança é um tanto egocêntrico, mas desperta o interesse pela compreensão do ponto de vista dos outros, adquire ideias ilógicas sobre o mundo, ocorre o aprimoramento de memória e inguagem , bem como uma inteligência mais previsível o que é comumente observada com a experiência da pré-escola mais ainda de jardim de infância. O autoconhecimento e a compreensão das emoções tornam-se complexos. Aumenta a independência da criança, desenvolve-se a identidade de gênero, o brincar se torna mais elaborado e a família ainda é o foco da vida social, mas outras crianças tornam-se mais importantes (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Desenvolvimento Infantil (Terceira Infância)
A terceira infância compreende dos seis aos onze anos de idade, o crescimento é mais lento, a força física e atléticas aumentam. Diminui o egocentrismo, inicia-se o pensar mais lógica, porém concretamente. Algumas crianças demonstram necessidades educacionais, entretanto as habilidades de memória e linguagem aumentam significamente e esses ganhos cognitivos permitem à criança benefícios durante a instrução formal na escola. O autoconceito torna-se mais complexo, afetanto a autoestima, deslocamento no controle dos pais para a criança e os colegas assumem importância fundamental (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Perspectivas Teóricas
A infância é uma fase onde se faz grandes aprendizados e se adquire diversas experiências, na relação com os outros e com o mundo. Esta é uma fase importante do desenvolvimento, mas também muito sensível. Com isto há alguns teóricos da psicologia que descrevem as fases da infância, como por exemplo Piaget. Este autor relata que o raciocínio se desenvolve em quatro estágio universais e em cada estágio a criança desenvolve um esquema, sendo eles:
Período sensório-motor (nascimento aos dois anos) a criança explora seu ambiente através de suas capacidades sensoriais e motoras (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Período pré-operacional (dois aos sete anos) a criança usa simbolismo para entender seu ambiente através de imagens e linguagem, também sendo o início do egocentrismo (o pensamento da criança é somente nela).
Período operacional-concreto (sete aos doze anos) já se inicia o pensamento lógico, não são mais enganadas pela aparência, já entende o comportamento da outra pessoa, e por fim:
Período operações-formais (doze anos em diante) o pensamento é abstrato e sistemático (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Vygotsky (1978) é outro autor importantíssimo quanto ao desenvolvimento infantil, pois enfatiza a linguagem como um meio essencial para aprender a pensar sobre realidade, sendo que a criança para realizar alguma atividade precisa de um mediador para apoia-la em alguma tarefa até que ela consiga realiza-la sozinha. Bem como, pode-se dizer que alguém mais experiente pode ajudar a atravessar a zona de desenvolvimento proximal (ZDP) como colegas, professores, familiares entre outros, assim a criança apresenta um desenvolvimento cognitivo e uma atividade socialmente mediada (BEE; BOKD, 2011).
Segundo Freud (1908), a sexualidade evolui nas crianças através cinco de etapas de desenvolvimento. Isto permite que os pais reconheçam as manifestações psicossexuais infantis e lidem melhor com situações tabu como encontrar seu filho se masturbando. As fases de desenvolvimento da criança segundo Freud, se dividem em:
Fase oral (nascimento ate 1 ano, prazer é estimuldo pela boca).
Fase anal ( entre o primeiro e o terceiro ano de vida, o prazer é estimulado pelo ânus).
Fase fálica (entre os quatro e os seis anos de idade, masrcado pelo narcisismo, prazer na zona genital e complexo de édipo).
Período de latência (inicio aos cinco anos aproximdamente, fase voltada para as fantasias).
Fase genital (ocorre na puberdade e é o inicio da vida amoroso do individuo).
No ponto de vista de Erikson (1998) a criança passa por diversas etapas até os nove anos conhecida como produtividade vs. inferioridade está é a fase onde a criança tem o maior desenvolvimento cognitivo e social, é quando ela inicia sua vida escolar e social com seus colegas. Começa a ter interação com seu gênero sexual, esse é o momento em que se divide meninas para um lado e meninos para outro, formando grupos. O orgulho é o sentimento que se desenvolve nessa etapa após atividades realizadas com sucesso, quando seus responsáveis e professores elogiam após uma atividade realizada adquirem um sentimento de competência e crença em suas habilidades, quando isso não acontece então a criança sente o sentimento de inferioridade. A teoria de Erikson é importante devido a sua ênfase nas influêncis culturais e sociais, talvez ele seja mais conhecido pelo seu conceito de crise da identidade produzindo muita pesquisa e debates públicos (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
REFERÊNCIAS:
BEE, H.; BOKD, D. A Criança em desenvolvimento. Porto Alegre.12ª ed.: Artmed,2011.
BOCK,A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA,M.L.T. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia. 14ª ed. São Paulo, Saraiva S. A. 2009.
ERIKSON, E.H.; ERIKSON,J. O ciclo da vida completo.1ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
FREUD, S. Sobre as teorias sexuais das crianças (vol.IX). Editor aStandard Brasileira das Obras Psiclógicas Completas (J. Salomão Trad.) Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicada em 1908).
PAPALIA; FELDMAN, DUSKIN, R; Desenvolvimento Humano. 12ª ed. São Paulo: AMGH. Editora Ltda, 2013.
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